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Expedições Visitas (Edições Especiais)

Estação Ferroviária de Maceió/AL

 

Data: 02/01/2017

Local: Estação Ferroviária de Maceió/AL

Localização Geográfica = Latitude: 9°40'4.11"S ; Longitude: 35°44'12.34"O

HISTORICO DA LINHA: A linha Sul, ou Recife-Maceió, é uma junção de três ferrovias: a E. F. Recife ao São Francisco, aberta entre 1858 e 1862 (foi a segunda ferrovia a ser aberta no Brasil), a E. F. Sul de Pernambuco, entre 1882 e 1894 e a E. F. Central de Alagoas, aberta em trechos entre 1871 e 1884, arrendada em 1880 à The Alagoas Railway Co. A primeira ligou Recife a Una (hoje Palmares), a segunda Una a Imperatriz (hoje União dos Palmares) e a terceira, Imperatriz a Maceió. Em 1901, a Great Western do Brasil Railway Co., empresa inglesa, ganhou a concessão das duas primeiras e, em 1903, a da última, unindo as linhas e diminuindo a bitola da primeira, em 1905, de 1.60 m para métrica. Em 1950, o Governo da União encampou a Great Western, transformando-a na Rede Ferroviária do Nordeste (RFN), que passou a ser um das subsidiárias da RFFSA em 1957 e que foi finalmente incorporada em uma de suas superintendências regionais em 1975. Finalmente, em 1997, foi cedida em concessão para a CFN - Cia. Ferroviária do Nordeste. Os trens de passageiros seguiram até os anos 1980. Somente sobram hoje os trens de subúrbio de Maceió e de Recife, que percorrem as duas pontas da linha.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Maceió foi inaugurada em 1884. Isto oficialmente, porque, em 1871, já estava pronta a linha entre a estação de Jaraguá, no porto de Maceió, e a estação da cidade, e no ano seguinte, já ela seguia até a povoação de Bebedouro, tocada pela E. F. Central de Alagoas já com trens de passageiros e cargueiros e também dela se utilizando para bondes a tração animal. Em Bebedouro a linha ficou parada por anos, tendo sido prolongada somente depois de 1880, quando os ingleses da The Alagoas Ry. Co. Ltd. obtiveram a concessão da ferrovia. Hoje é a estação inicial do trem metropolitano da CBTU em Alagoas. "Quanto ao cenário ferroviário em Maceió, a unica atividade certa é a da CBTU, que usa duas ou três RS-8 tracionando, carros Santa Matilde de 2ª classe comuns, cada um pintado de uma cor diferente do outro. A linha Maceió-Recife continua literalmente fora do ar e não é papo da CFN" (Nicholas Burmann, 2003).

Fontes: Claudio Vitoriano; Antonio Gorni; Nicholas Burmann; Revista da Semana, 1906; Carlos Cornejo e João E. Gerodetti: As ferrovias do Brasil, 2005; EMATUR - Copyright Quatro Rodas - Editora Abril; Boletim: Trem urbano de Maceió, 2002; Douglas A. Tenório: Capitalismo e Ferrovias no Brasil, 1996; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht


Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/alagoas/maceio.htm

E. F. Central de Alagoas (1884-1903) 
Great Western (1903-1950)
Rede Ferroviária do Nordeste (1950-1975) 
RFFSA (1975-1997) 
CBTU (1997-Atual)

Estação Ferroviária de Calçada/BA

 

Data: 23/02/2017

Local: Estação ferroviária de Calçada/BA, Salvador estado da Bahia

Localização Geográfica = Latitude: 12°56'47.10"S ; Longitude: 38°30'2.06"O

HISTÓRICO DA LINHA: A linha-tronco da Viação Ferrea do Leste Brasileiro (VFFLB) era a linha original da E. F. Bahia ao São Francisco, aberta entre 1860 e 1863 e ligando a estação da Calçada, em Salvador, à de São Francisco, em Alagoinhas, ainda bem longe do rio do mesmo nome. Esta linha foi incorporada pelo Governo baiano em 1903, repassada a outros concessionários até que em 1911 foi entregue à concessão da Cia. Chemins de Fer Federaux du L'Est Bresilien, de capital francês. Em 1935, a VFFLB foi criada pelo Governo para ficar com o acervo dos franceses, já sem interesse de mantê-la. Em 1975 foi definitivamente incorporada pela RFFSA como uma de suas divisões, depois de ter sido uma das constituintes desta, em 1957. O último trem de passageiros de longo percurso passou pela linha nos anos 1980, e hoje (2005) trafegam, no trecho Calçada-Paripe, apenas trens elétricos metropolitanos, ainda sob a batuta da CBTU. Hoje todas as linhas baianas que sobram em atividade estão sob a concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).

A ESTAÇÃO: A estação de Salvador foi aberta com o nome de Jequitaia em 1860, e era uma estação "central e marítima da estrada", segundo descrição de Cyro Deocleciano, em 1886. A estação, foi também chamada de Baía e Estação da Calçada. A estação sempre esteve onde está hoje, desde a inauguração em 1860. Jequitaia hoje é o nome da avenida que, saindo da região do orto, chega a Calçada, que é o nome do bairro onde se localiza a estação. Entre o porto e a estação a distância é de cerca de 3 a 4 km. O que ocorria é que havia um ramal de linha singela que saía da Estação da Calçada e se dirigia ao porto de Salvador, sem paradas intermediárias. Até o início dos anos 1970, esse prolongamento percorria toda a extensão do cais do porto, mas, com a construção do terminal de containers, naquela mesma década, o ramal ferroviário só chegava àquele terminal. Na verdade, nos anos 1980 somente os trens de minério de magnesita é que trafegavam para o porto, pois a empresa Magnesita tinha um terminal de exportação ao lado do parque de containers.

 

O ramal que saía da Calçada cruzava duas movimentadíssimas avenidas da Cidade Baixa e ainda passava por dentro da Feira de São Joaquim (na verdade, foram os feirantes quem invadiram o espaço da ferrovia), praticamente raspando pelas barracas. Por causa disso, os trens de magnesita só podiam trafegar durante as madrugadas. Como a Magnesita construiu um terminal novo do porto de Aratu, dentro da Baía de Todos os Santos, porto especializado na descarga e embarque de granéis sólidos, líquidos e gasosos, e não mora ninguém por lá, uma vez que a região pertence à Base Naval de Aratu, da Marinha do Brasil, que é a maior base naval brasileira fora do Rio de Janeiro, a linha férrea do ramal além da Calçada deixou de ter utilidade e foi desativada na segunda metade da década de 1990. A linha ainda está lá, mas não é mais usada. Aliás, os trens de carga nem mais vêm a Salvador, pois, segundo soube, as condições da linha entre Aratu e Paripe são péssimas. Em 1925, as tropas baianas que participaram da batalha em Catanduvas regressaram de trem à estação e foram recepcionadas pelo Governador Goes Calmon. Em 1936, ela sofreu uma grande reforma. Outra reforma veio em 1981. Ela é hoje uma estação de trens suburbanos tocados pela CBTU. 

Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/ba_monte%20azul/salvador.htm

E. F. Bahia ao São Francisco (1860-1911)
Cia. Chemins de Fer Federaux du L'Est Brésilien (1911-1935)
V. F. F. Leste Brasileiro (1935-1975) 
RFFSA (1975-1996) 
CBTU (1996 )

Companhia de Transportes do Estado da Bahia - CTB (Atual)

Estação Ferroviária de Gravatá/PE

 

Data: 16/04/2017

Local: Estação ferroviária de Gravatá/PE

Localização Geográfica = Latitude:  8°12'16.43"S ; Longitude: 35°34'21.58"O

HISTORICO DA LINHA: A Estrada de Ferro Central de Pernambuco foi aberta em 1885, de Recife a Jaboatão, pela Great Western do Brasil, empresa inglesa que mais tarde viria a incorporar quase todas as ferrovias de Pernambuco, estendendo-se pelos Estados limítrofes. Aos poucos, a linha foi sendo estendida, somente chegando ao seu extremo, em Salgueiro, no ano de 1963, sem se entroncar com linha alguma na região. Antes disso, em 1950, a União incorporou a rede da Great Western, que passou a se chamar Rede Ferroviária do Nordeste. A EFCP passou a se chamar Linha Centro. Esta linha, que como toda a RFN passou a ser controlada pela RFFSA a partir de 1957, passou a ser operada por esta a partir de 1975. Em 1983, os trens de passageiros foram suprimidos e mantidos apenas no trecho entre Recife e Jaboatão, como trens de subúrbio. Atualmente (2005), de Jaboatão para a frente, a linha está abandonada, sem movimento ferroviário por parte da CFN, concessionária da linha desde 1997.

A ESTAÇÃO: A estação de Gravatá foi inaugurada em 1894, de acordo com o Guia Geral de Estradas de Ferro do Brasil, de 1960.Já o livro Estrada de Ferro Central de Pernambuco, de Luiz Ruben F. de A. Bonfim, de 2002, dá essa data como tendo sido em 1891. (Fontes: Luiz Ruben F. de A. Bonfim; Sydney Correa; Jornal do Recife, 9/1/1894; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapas: acervo R. M. Giesbrecht)

Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/efcp_pe/gravata.htm

E. F. Central de Pernambuco (1894-1904)
Great Western (1904-1950)
Rede Ferroviária do Nordeste (1950-1975) 
RFFSA (1975-1996)

Estação Ferroviária de Aracaju/SE

 

Data: 17/06/2017

Local: Estação Ferroviária de Aracajú/SE

Localização Geográfica = Latitude: 10°54'28.81"S ; Longitude: 37° 3'56.37"O

HISTÓRICO DA LINHA: Inicialmente chamado de ramal de Timbó, a linha que ligaria a estação de São Francisco, em Alagoinhas, a Sergipe foi aberta em 1887 até a localidade de Timbó, atual Esplanada. Dali para a frente foi sendo prolongada aos poucos a partir de 1908, atingindo Aracaju em 1913, Cedron em 1915 e Propriá somente em 1920, às margens do rio São Francisco. Para se ligar com a linha vinda do Recife naquele ponto, então, somente em 1972, quando a ponte sobre o rio foi construída permitindo a interligação ferroviária direta com o Nordeste.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Aracaju foi inaugurada em 1913, como ponta de linha, na continuação da então linha do Timbó, que desde 1887 não era prolongada. A cidade já era capital do Estado desde o ano de 1855. 

A estação original era pequena e modesta. Durante a revolução de 1930, por onde as tropas passaram, seu pátio ficou muitas vezes lotados de curiosos, como pode ser visto na foto abaixo. 

Somente nos anos 1940 a estação foi demolida para a construção da atual, mais moderna e maior. "

A estação está localizada na Praça dos Expedicionários, no bairro Siqueira Campos, em Aracaju. Prédio imponente que se destaca por estar em uma praça bem espaçosa e, também, por estar em nível superior com uma grande rampa de acesso" (Elias Vieira, 23/09/2005).

A estação foi utilizada pela FCA e restaurada, tendo sido reentregue pela empresa em 22/01/2004. Em junho de 2007, a FCA parou de transportar combustíveis para Sergipe, reduzindo drasticamente sua atuação no Estado, afirmando que continuaria a transportar cimento; porém, havia rumores sobre o fechamento da estação. 

Quanto à estação original, até pelo menos os anos 1970 ela ainda existia com outras funções, mas estando então mal conservada, aparentemente com favelas junto à plataforma e um caminhão estacionado sobre ela (ver quarta foto ao pé da página).

Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/ba_propria/aracaju.htm

Cia. Chemins de Fer Federaux du L'Est Brésilien (1913-1935)

V. F. F. Leste Brasileiro (1935-1975)

RFFSA (1975-1996)
FCA - Ferrovia Centro-Atlântica (1996-Atual)

Estação Ferroviária de Aracaju/SE

Estação Ferroviária de Aracaju/SE - 06/2017

Estação Ferroviária de Aracaju/SE - 06/2017

Estação Ferroviária de Aracaju/SE - 06/2017

Estação Ferroviária de João Pessoa/PB antiga Estação PARAHYBA

 

Data: 02/07/2017

Local: Estação Ferroviária de João Pessoa/PB

Localização Geográfica = Latitude:  7° 6'56.43"S ; Longitude: 34°53'26.38"O

HISTÓRICO DA LINHA: O ramal de Cabedelo foi aberto em 1883 ligando a estação de Entroncamento (hoje Paula Cavalcânti) à Paraíba, nome então da capital do Estado, que em 1930 passou a se chamar João Pessoa. Somente em 1889 o ramal chegou a seu destino final, o porto de Cabedelo. Hoje (2006), apenas parte desse ramal (Santa Rita-Cabedelo) serve aos trens metropolitanos da CBTU, não existindo, desde os anos 1970, os trens de passageiros de longa distância que ligavam João Pessoa a Recife, Campina Grande e Natal.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Parahyba foi inaugurada em 1883 no bairro do Varadouro, no largo da Gameleira (atual Praça Álvaro Machado), pela E. F. Conde D'Eu, na época, era a estação da ponta do ramal vinda desde a estação do Entroncamento. Esta estação original tinha um estilo eclético, com muitos janelões e entrada principal. É verdade que em abril de 1881 houve uma inauguração simbólica de um curto trecho da linha a partir da estação da Paraíba; os trens efetivamente passaram a correr regularmente em 1883. Em 1920, junto à plataforma, ao lado da rua, havia um curral para conter o gado que era embarcado na estação. Após a morte de João Pessoa, político paraibano e candidato à vice-presidência do Brasil na chapa de Getúlio Vargas, em 1930, a cidade e a estação foram renomeadas com o seu nome. Em 1942, o prédio foi derrubado e substituído pela atual estação, inaugurada em 10 de novembro, com características modernistas: linhas retas, marquise, mezanino, fachadas sem adornos, esquadrias de ferro e vidro - o prédio mais antigo somente foi demolido após a entrega da nova estação. Hoje é uma das estações do trem metropolitano de João Pessoa, operado pela CBTU. 

O local original constava de dois edifícios, a estação propriamente dita e o armazém, os quais foram iniciados em 1881 e concluídos em 1884. “O primeiro tem a frente principal para o mesmo largo e voltada para leste, o segundo tem a frente principal olhando para a Praça Pedro II, atual Praça 15 de Novembro, e voltada para o norte. O primeiro é de dois pavimentos” (JARDIM, 1911). No governo Álvaro Machado, em 1895, foi feito o calçamento e a urbanização do Largo, dando assim melhores condições aos usuários da Conde d'Eu. Em 1920, junto à plataforma, ao lado da rua, havia um curral para conter o gado que era embarcado na estação.

Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/paraiba/joao.htm

E. F. Conde D'Eu (1883-1901)
Great Western (1901-1950)
Rede Ferroviária do Nordeste (1950-1975) 
RFFSA (1975-1997) 
CBTU (1997-Atual)

Abaixo Texto da CBTU João Pessoa (Fonte: http://www.cbtu.gov.br/index.php/pt/sistemas-cbtu/joao-pessoa)

 

A primeira concessão: A princesa Isabel, em 15 de dezembro de 1871, assinou o Decreto nº 4.838, concedendo aos conselheiros Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque, deputado geral Anísio Salatiel Carneiro da Cunha e André Rebouças, o privilégio de construir e explorar a estrada de ferro Conde D’Eu, ligando a sede da Província à vila de Alagoa Grande, com ramais para as de Ingá e Independência (antigo nome da cidade de Guarabira). Essa concessão não vingou. Em 1880, foi iniciada a construção da estrada de ferro. O historiador Horácio Almeida registra que “o progresso entrou na Paraíba pela linha de ferro. Por onde apitava o trem uma emoção nova nascia: a do progresso econômico, mas foi coisa de pouca monta, porque a área beneficiada era demasiado exígua”.Em 1881, foi inaugurado um trecho de 30 km ligando João Pessoa à localidade Entroncamento, em Sapé. Era a Companhia Estrada de Ferro Conde D’Eu, do Brasil Imperial, detentora da concessão.

 

A república e a Great Western: Onde o trem chegava, a vida mudava. De Entroncamento, a estrada se bifurcava para o norte, chegando até Mulungu, em 1882, e em 1884, à Guarabira, de onde prosseguiu para Nova Cruz, no Rio Grande do Norte e daí, até Natal. Ao sul, parou em Pilar, em 1883. “Houve maior demora em fazer a ligação da capital ao porto do Cabedelo, numa extensão de apenas 18 km, realizada em 1889. Proclamada a República, os trabalhos pararam. O único trecho construído em onze anos do regime republicano foi o de Mulungu a Alagoa Grande, inaugurado em 1901, numa extensão aproximada de 25 km”. Em julho de 1901, o Governo Federal arrendou a ferrovia à empresa inglesa Great Western Railway, que construiu um ramal de Pilar a Timbaúba, em Pernambuco e completou o trecho de Guarabira a Nova Cruz, no Rio Grande do Norte. Em 1907, o trem chegou a Campina Grande. “A estrada de ferro onde fazia ponta dava vida ao lugar. Se passava adiante, levava consigo o progresso. Itabaiana cresceu quando o trem ali chegou. Estacionou, senão decresceu, quando os trilhos se prolongaram até Campina Grande. Os lugares que ficavam marginalizados, ao longo da estrada, sem vias de acesso, como Mamanguape e Areia, caíram estagnados”.

 

A Rede Ferroviária e a CBTU: A Great Western operou até 1957, quando o Governo Federal criou a Rede Ferroviária Federal S/A- RFFSA. Em 1982, ainda sob o controle da Rede, o sistema de trens urbanos para transporte de passageiros foi reativado na Paraíba. Em 22 de fevereiro de 1984, surgiu à Companhia Brasileira de Trens Urbana-CBTU (Decreto-lei nº 89.396), vinculada à Secretaria Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes. A CBTU mantém o transporte de passageiros em seis capitais brasileiras :Belo Horizonte, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa e Natal. Em 1º de julho de 1995, foi instalada a Gerência de Trens Urbanos de João Pessoa, desmembrada da Superintendência de Trens Urbanos de Recife. Também neste ano, governo federal privatizou o transporte de carga, que agora é uma concessão da Companhia Ferroviária do Nordeste, compartilhando a via férrea da empresa estatal. Já a Rede Ferroviária Federal (RFFSA) foi extinta.

 

Estações históricas: A Estação João Pessoa chamava-se Estação Ferroviária Conde D’Eu, situada no Varadouro. Foi construída em 1889. Tinha um estilo eclético, com muitos janelões e entrada principal. Na década de 1940, o prédio foi derrubado e substituído pela atual construção inaugurada em 10 de novembro de 1942, com características do estilo modernista – linhas retas, marquise, mezanino, fachadas sem adornos, esquadrias de ferro e vidro. Também é histórica a Estação de Cabedelo, com arcos e portas de madeira. As demais seguem um padrão moderno, com cores diferentes, mas em todas, o passageiro está ao abrigo das chuvas, encontra acesso para deficientes e bancos para sentar. O sistema atual tem o traçado original e com 30 quilômetros de extensão, nove estações e atende aos municípios de Santa Rita, Bayeux, João Pessoa e Cabedelo.

 

O trem de João Pessoa: O sistema de trens urbanos da Capital paraibana é composto por três locomotivas e 17 carros de passageiros, formando duas composições que realizam 28 viagens diárias, interligando os municípios de Cabedelo, João Pessoa, Bayeux e Santa Rita, na Grande João Pessoa. Com nove estações modernas e recuperadas, os trens da CBTU de João Pessoa transportam, em média, sete mil passageiros/dia com uma tarifa subsidiada pelo Governo Federal. Nos 30 km de extensão, os passageiros podem desfrutar de uma viagem agradável, segura, econômica e rápida, além de contemplar belas paisagens rurais em plena área urbana. Preocupada com o espaço onde está inserida, a CBTU de João Pessoa, ao oferecer um transporte de passageiros com qualidade, se integra à comunidade lindeira realizando projetos sociais e culturais que visam manter uma sinergia com a população, resgatando os valores do povo paraibano.

Antigo vídeo de 1989 da CBTU sobre o sistema de trens urbanos de João Pessoa/PB

Estação Ferroviária Nordestinas

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