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Programação das Novas Expedições
8ª Expedição (Serra das Russas na Cidade Gravatá/PE) - Janeiro/2024

8ª Expedição

 

Data: JANEIRO/2024

Local: Linha Férrea lado Oeste a partir do Viaduto V3- Serra das Russas na Cidade Gravatá/PE

Localização Geográfica = Latitude: 8°10'25,38"S ; Longitude: 35°30'04,17"O

 

O trecho ferroviário na Serra das Russas visitado, tem um total 25 km, e foi construído no fim do século XIX entre 1886 e 1894. Foram necessários 8 anos para que se construíssem 21 túneis e 9 viadutos, a demora na execução da obra foi em face do grande obstáculos que ao chegar na cidade de Pombos/PE a ferrovia teria de vencer para chegar a cidade de Gravatá/PE, que era a Serra das Russas. Os viadutos inicialmente construídos de ferro, devido ao desgaste, foram todos substituídos por estruturas de concreto entre os anos de 1945 e 1947, pela Great Western. Destaca-se o viaduto da Grota Funda - V3, com 180 m de extensão e a 48m de Altura.

 

A Estrada de Ferro Central de Pernambuco (Linha Tronco Centro), da qual faz parte o trecho Recife/Gravatá, teve sua construção iniciada em 1881 pela empresa inglesa The Great Western Railway Company Limited, sendo no ano de 1885, a data de inauguração do primeiro trecho dessa estrada de ferro, ligando o Recife à Bonança. Em 1886, a ferrovia já atingia a cidade de Pombos. No ano seguinte, estava em Russinha, no município de Vitória de Santo Antão. Porém, só no ano de 1894, a estrada de ferro chegaria à cidade de Gravatá/PE. Essa demora, foi decorrente da dificuldade de acesso a cidade de Gravatá, cujo percurso passava por terrenos montanhosos, denominado de Serra das Russas. Coube ao geólogo norte americano John C. Branner, o estudo da natureza geológica para a definição do "greide", ao longo do qual estariam vários túneis, pontilhões e viadutos. O traçado desse percurso coube ao engenheiro Eugênio de Melo, que projetou não apenas os túneis, como também os pontilhões e viadutos, que estão localizados ao longo do trecho da estrada de ferro até a cidade de Gravatá/PE.

Os viadutos e pontilhões foram originalmente construídos em perfis metálicos, de ferro, cujos elementos eram fixados entre si, através de cravos, rebites e parafusos. Destacava-se pela sua engenhosidade, o viaduto da Grota Funda, com 180 m de extensão e a 48m de altura, dos pontilhões originais dessa época, restam apenas os que se encontram nas proximidades das estações ferroviárias de Vitória de Santo Antão e Gravatá. O projeto inicial contemplou um total de vinte e um túneis, porém, sete deles vieram a se transformar em cortes céu aberto, por comodidade técnica. O primeiro túnel foi aberto em 1887, conforme registro ainda existente na boca desse túnel.

 

Nos anos de 1945 a 1947, os pontilhões e viadutos metálicos foram substituídos, por outros em estrutura em concreto armado. Ainda assim, esse trecho da ferrovia mantém a beleza do seu traçado e a ousadia das obras de engenharia ao longo do seu percurso. Em 1986, o trecho da estrada de ferro Recife/Gravatá foi tombado, através do Decreto Estadual nº11.238, por se constituir um marco da engenharia no Estado de Pernambuco.

 

Viaduto da Grota Funda / Viaduto Cascavel / V3, o maior viaduto ferroviário da Linha Tronco Centro:

 

Localização: Estrada de Ferro Central do Recife

Inauguração: 1894 (Estruturas Metálicas com Ferro pudlado)

Responsável: The Great Western Railway Company Limited

Dimensões: 180 metros de comprimento e 48 metros de altura

Reconstrução: Década de 1940 (Estrutura em concreto armado)

Projeto: Firma Christiani & Nielsen

 

Nos anos de 1945 a 1947, os pontilhões e viadutos metálicos foram substituídos, por outros, em concreto armado. Ainda assim, esse trecho da

 

Fonte: http://www.andrademahn.com.br/estrada.htmaltura.

 

Great Western (1881-1950)

Rede Ferroviária do Nordeste (1950-1975)
RFFSA (1975-1996)

Transnordestina Logística SA (1996-Atual)

Foto antiga da estrada de um dos Túneis da Serra das Russas na Cidade de Gravatá/PE

Perfis longitudinais das Linhas Troncos da Great Western of Brazil Railway (GWBR). Na linha oeste, antiga Estrada de Ferro Central de Pernambuco, destaque em vermelho para o trecho da serra das Russas, onde o perfil muda bruscamente, indicando a elevação de altitude característica da serra.

Viaduto da Grota Funda/Cascavel - V03, construído originalmente em Estrutura Metálica, sendo substituído em estrutura de  Concreto Armado  na década de 40

Viaduto da Grota Funda/Cascavel - V03, construído originalmente em Estrutura Metálica, sendo substituído em estrutura de  Concreto Armado  na década de 40

Trem no Viaduto V03 - Grota Funda na Serra das Russas em Gravatá/PE- 1959

9ª Expedição (Estrada de Ferro de Paulo Afonso - Piranhas/AL)

9ª Expedição

 

Data Prevista: A PROGRAMAR


Local: Estrada de Ferro de Paulo Afonso - Piranhas/AL a Olho d’Água do Casado/AL


Localização Geográfica = Latitude: 9°37'32,40"S ; Longitude: 37°45'19,61"O

 

Histórico da linha:

 

Em 23 de Outubro de 1878 tiveram início os trabalhos de construção da estrada que parte do porto de Piranhas à margem do rio São Francisco até Jatobá. Esta estrada denomina-se de Paulo Afonso e foi construída pelo governo geral. A 25 de Fevereiro de 1881 abriu-se ao tráfego o trecho de Piranhas a Olhos d’Água, com a extensão de 27,847 quilômetros; e a 2 de Agosto de 1883 o último trecho até Jatobá, ficando a linha toda com a extensão de 115,853 quilômetros. A bitola da linha é de um metro, a declividade máxima de 0m,030, e o raio mínimo das curvas de 82 metros. Custou aproximadamente 6.827:306$. Faz parte da rede de estradas arrendadas à Companhia Great Western of Brasil Railway.

 

Fonte: http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias-historia/1907-CIB/EF-Paulo-Afonso.shtml

 

A E. F. de Paulo Afonso foi construída entre 1881 e 1883 para evitar o trecho não navegável do rio São Francisco de forma a carregar as mercadorias pela margem esquerda do rio nesse trecho. Foi sempre deficitária, passando por uma região muito pobre de Alagoas e parte de Pernambuco, terminando próximo à cachoeira de Paulo Afonso, daí o nome. Em 1901, foi arrendada à Great Western do Brasil, mas continuou sem ligação física com as outras ferrovias da região. Em 1943, chegou-se a anunciar seu fechamento, o que acabou não ocorrendo. Somente em 1964 a desativação foi feita efetivamente, sob protestos da população da região.

Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/alagoas/piranhas.htm

 

E. F. Paulo Afonso (1881-1903)

Great Western (1903-1950)

Rede Ferroviária do Nordeste (1950-1964)

 

  • Antigo Leito da Estradas de Ferro de Paulo Afonso: Linha férrea desativada em 1964, hoje tem apenas leito onde ficavam os trilhos e restam um tesouro deixado pelos ingleses dentro da caatinga do Sertão de Alagoas há mais de 100 anos. Trata-se de cinco pontes de aço fabricadas na Inglaterra, no século 19 e trazidas desmontadas em navios, pelo rio São Francisco e montadas nos municípios de Piranhas e Olho D´Água do Casado em 1881. A chegada da ferrovia no Sertão de Alagoas se deu graça à determinação do imperador Dom Pedro II, em levar o desenvolvimento para essa região tão castigada do Nordeste.

  • Estação Ferroviária de Piranhas: A estação de Piranhas foi inaugurada em 1881. Seu pátio ferroviário era bastante grande, e tinha uma "rotunda a céu aberto": as linhas se distribuíam como numa rotunda, mas não havia uma construção: somente as linhas e o girador central.Era ela o ponto inicial da E. F. Paulo Afonso, ferrovia que não se ligava a nenhuma outra ferrovia dos Estados de Alagoas e de Pernambuco, por onde passava, ou da região. A cidade se chamou Marechal Floriano entre 1939 e 1949, voltando daí a seu nome original. Mesmo com o desenvolvimento trazido pela ferrovia, que possibilitava o comércio com a cidade de Petrolândia, em Pernambuco, eliminando as cataratas do rio São Francisco que impossibilitavam a navegação no trecho, a cidade possuía, em 1950, pouco mais de 4.200 habitantes. Não tinha nem hospital, ne, posto de saúde, nem farmácia. Curioso: sem a estação e a ferrovia, a cidade cresceu - em 2010, sua população era de mais de 23 mil habitantes. A estação foi desativada em 1964, e o seu prédio foi conservado. Em 2005, era uma das principais atrações turísticas da cidade, sobrevivendo como museu.

  • Torre do Relógio da Estação Ferroviária: Fica em frente ao Museu do Sertão. É a antiga Torre do Relógio (1879) da estação. Abriga um relógio inglês do tipo carrilhão. Dentro abriga o Café da Torre.

  • Museu do Sertão: Dois pequenos ambientes com peças, objetos, armas, roupas e vestimentas da época do cangaço. Com murais que contam a história do movimento que abalou o sertão do Nordeste na década de 30 e mostra uma reprodução da famosa foto de Lampião e seu bando expostas  como trófeu nas escadarias da prefeitura de Piranhas. Fica na antiga estação Ferroviária, no centro histórico. O casarão, em si, já é uma atração: tem portas em forma de arcos e lambrequins criando uma espécie de franja no telhado. Funciona de terça a domingo, das 8h às 17h. O preço da entrada não tenho atualizado.

  • Mirantes Secular: O incrível mirante foi construído no século 19. Funcionava como um pequeno farol para orientar as embarcações que navegavam através do Rio São Francisco. No local há uma pirâmide quadrangular de 8 metros de altura que marca a passagem do século 19 para o século 20. Para chegar no mirante existem duas maneiras: a mais rápida é de carro. Saindo de Piranhas em direção ao município de Canindé, você entra numa estrada de terra que indica "Restaurante Flor de Cactus", que fica no mesmo lugar. A outra maneira é subindo os 364 degraus de uma escadaria até o topo.

  • Museu Arqueológico de Xingó: O museu tem por seu objetivo principal mostrar que já existiam índios nessa região muito antes da chegada dos portugueses. O primeiro setor a ser apresentado é o das escavações, ele mostra que as escavações são feitas em camadas e que em cada camada há uma distinção dos artefatos encontrados. O segundo setor tem por objetivo mostrar as rotas de chegada à América, para isso faz utilização de um mapa eletrônico que detalha as rotas de migrações que aconteceram tanto pelo litoral quanto pelo interior da região. São vários setores, com figuras rupestres, artefatos cerâmicos, variação de alimentos entre outras coisas pré-históricas.

  • Usina Hidrelétrica de Xingó: O complexo da Usina Hidrelétrica de Xingó fica localizada entre os municípios de Piranhas (Alagoas) e Canindé (Sergipe). A usina geradora é composta por 6 turbinas com 527.000 kW de potência nominal unitária, totalizando 3.162.00 kW de potência instalada, havendo previsão para mais quatro unidades idênticas numa segunda etapa.

  • Grota de Angico: Local da morte de Lampião e Maria Bonita; Luís Pedro, Mergulhão, Elétrico, Quinta-Feira, Caixa de Fósforo, Adília, Cajarana e Diferente, todos cangaceiros do seu bando, mortos em 28 de julho de 1938. 

10ª Expedição (Museu do Trem de Natal)

10ª Expedição

 

Data prevista: A PROGRAMAR

 

Local: Museu do Trem de Natal

 

Localização Geográfica = Latitude: 5°46'31.15 S ; Longitude:  35°12'0.27" O

 

Localizado na extensão do IFRN/Campus Cidade Alta no bairro das Rocas, o Museu do Trem de Natal, funciona desde janeiro de 2016, ocupando o antigo prédio da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA), o projeto é uma parceria do IFRN/Cidade Alta e o IAPHACC – Instituto dos Amigos do Patrimônio Histórico e Artístico-Cultural e da Cidadania, que é uma entidade sem fins lucrativos, que surgiu a partir da iniciativa de um grupo de amigos preocupados com o resgate e a preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural, bem como do meio ambiente. Por enquanto, a ideia dos seus idealizadores é a de sensibilizar a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU/RN) para que recupere parte do trilho necessário para o trajeto idealizado entre a Rua Chile, passando pelo Porto de Natal, até chegar ao novo campus. 

O local onde funciona o museu, eram onde as locomotivas ficavam estacionadas e recebiam manutenção, o local tem forma de meia lua e tinha capacidade para abrigar 26 locomotivas

http://portal.ifrn.edu.br/campus/natalcidadealta/noticias/ifrn-cidade-alta-abre-nova-unidade-em-predio-historico-das-rocas

11ª Expedição (Museu do Trem de Natal)

11ª Expedição

 

Data prevista: A PROGRAMAR

 

Local: Linha Norte entre as Cidades de Carpina e Nazaré da Mata/PE

 

Localização Geográfica = Latitude: 7°45'5,00"S ; Longitude: 35°13'44,87"O

 

A linha que originalmente unia a estação de Brum, no Recife, a Pureza, próximo à divisa entre Pernambuco e Paraíba, foi aberta de 1881 a 1883 pela Great Western do Brasil, empresa inglesa que tinha a posse e a concessão da E. F. Recife ao Limoeiro. Esta linha avançou até Pilar, na antiga E. F. Conde D'Eu, incorporada à GW em 1901, onde sua linha, aberta em 1883, entre outros ramais, avançava até Nova Cruz, já no Rio Grande do Norte e da E. F. Natal a Nova Cruz, que também passou à GW, na mesma época. Para ligar estas duas últimas, a GW construiu em 1904 um trecho de 45 km, formando então o que veio a ser chamado de Linha Norte. Quando ocorreu a venda da GW para a Rede Ferroviária do Nordeste, no entanto, o trecho do RN já não mais pertencia à GW, mas foi incorporado à RFN, e em 1957 tudo isso foi uma das formadoras da RFFSA. A linha está ativa até hoje sob o controle da CFN, que obteve a concessão da malha Nordeste em 1996, mas trens de passageiros não circulam mais por essa linha desde os anos 1980. Veja Caminha pela Reatição da Linha Norte Ler mais

 

Pontos da Trilha:

 

  • Antes de sua emancipação política, o território carpinense abrangia dois distritos: o de Floresta dos Leões, pertencente ao município de Paudalho, e o Chã de Carpina, integrante do de Nazaré da Mata, separados pelos  trilhos da antiga Great Western no centro da zona urbana. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carpina) A estação se chamou Floresta dos Leões da sua inauguração até 1938 quando o já município (desde 1928)  de mesmo nome passou a se chamar Carpina.

 

  • A estação ferroviária de Carpina/PE (antiga CHÃ DE CARPINA e FLORESTA DOS LEÕES), inaugurada em 20/10/1881 pela Great Western do Brasil, hoje a estação é ocupada por um antigo ferroviário da RFFSA, que ocupou 2/3 da estação para moradia e o outro 1/3 montou uma Lan House. A estação de Chã de Carpina foi inaugurada em 1881, desde dessa época, já era a bifurcação da linha, com uma seguindo para Limoeiro e outra para a Paraíba. O ramal de Limoeiro, depois chamado de ramal de Bom Jardim, acabou sendo extinto em 1968. Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/efcp_pe/carpina.htm. Construída pela Great Western e inaugurada em 1881, Carpina era uma das principais estações da Linha Recife  a Limoeiro. Foi por muitos anos a estação da bifurcação da linha vinda do Recife (Estação do Brum) que se dividia  em um ramal para Nazaré da Mata (posteriormente prolongado até a Paraíba) e a continuação da linha para Limoeiro  (mais tarde prolongada definitivamente para Bom Jardim). 

 

  • A estação ferroviáriade Nazaré da Mata/PE , inaugurada em 20/10/1881 pela Great Western do Brasil, hoje a estação época, era na época ponta de um ramal que partia de Carpina/PE, o tronco seguia para Limoeiro. Mais tarde, inverteu-se a importãncia de ambas as linhas, e o tronco passou a ser o que se dirigia para a Paraíba, e Nazaré passou a fazer parte dele. Nos anos 1940, a estação passou a se chamar Nazaré da Mata. "A estação de Nazaré é hoje ponto de apoio do pessoal de manutenção de via permanente que cobre o trecho de Carpina até Rosa e Silva.. Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/efcp_pe/nazare.htm​

 

  • Ponte de Ferro Ferroviária de Nazaré da Mata/PE

 

  • Viaduto sobre Linha Férrea da BR408/PE

 

Fontes: Jônatas Rodrigues, 05/2006; http://cgretalhos. blogspot.com; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1932-1984; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht

 

Fonte: Reportagem portal G1 de 20/09/2014 Ler mais

Vídeo da  Caminhada realizada pelos integrantes do APEFE - Associação Pernambucana de Ferreomodelismo e Preservação ferroviária entre as cidade de Carpina/PE de Nazaré da Mata/PE pela linha Férrea Tronco Norte.

12ª Expedição (Museu do Trem de Natal)

12ª Expedição

 

Data prevista: A PROGRAMAR

 

Local: Linha Sul - Estação Feroviária do Cado de Santo Agostinho/PE (VLT) ao Túnel do Pavão

 

Localização Geográfica = Latitude: 8°17'11,97"S ; Longitude: 35° 2'11,60"O

 

A linha Sul, ou Recife-Maceió, é uma junção de três ferrovias: a E. F. Recife ao São Francisco, aberta entre 1858 e 1862 (foi a segunda ferrovia a ser aberta no Brasil), a E. F. Sul de Pernambuco, entre 1882 e 1894 e a E. F. Central de Alagoas, aberta em trechos entre 1871 e 1884, arrendada em 1880 à The Alagoas Railway Co. A primeira ligou Recife a Una (hoje Palmares), a segunda Una a Imperatriz (hoje União dos Palmares) e a terceira, Imperatriz a Maceió. Em 1901, a Great Western do Brasil Railway Co., empresa inglesa, ganhou a concessão das duas primeiras e, em 1903, a da última, unindo as linhas e diminuindo a bitola da primeira, em 1905, de 1.60 m para métrica. Em 1950, o Governo da União encampou a Great Western, transformando-a na Rede Ferroviária do Nordeste (RFN), que passou a ser um das subsidiárias da RFFSA em 1957 e que foi finalmente incorporada em uma de suas superintendências regionais em 1975. Finalmente, em 1997, foi cedida em concessão para a CFN - Cia. Ferroviária do Nordeste. Os trens de passageiros seguiram até os anos 1980. Somente sobram hoje os trens de subúrbio de Maceió e de Recife, que percorrem as duas pontas da linha.

 

Pontos da Trilha:

 

  • A Estação Feroviária do Cado de Santo Agostinho/PE (VLT) = a estação do Cabo é uma das mais antigas estações ferroviárias do Brasil. Era a estação terminal do primeiro trecho aberto pela E. F. Recife ao São Francisco em 1858. "Na 1a secção, a qual se estende da cidade do Recife à vila do Cabo, tem-se feito o serviço com mais ou menos regularidade desde 10 de fevereiro do ano passado (1858), em que foi aberto ao trânsito público. Essa mesma parte da linha, porém, não se pode com rigor considerar terminada, pois que as estações são todas ainda provisórias, e por diversas razões nem princípio se deu às definitivas" (Do relatório do ministério do Império de 1859). A construção da estação do Cabo, entretanto, foi rápida: "Estão concluídos os edifícios das estações de Boa Viagem e do Cabo" (Do relatório do ministério do Império de 1860). Seria esta a segunda estação, depois da provisória. A linha somente foi prolongada dois anos mais tarde. "No começo (1858) havia dois trens para o Cabo, um às nove da manhã e outro às cinco da tarde. As passagens de 1ª classe custavam 4.000 réis. Ir ao Cabo 'virou moda'. Os anúncios diziam que nenhum entretenimento se comparava a essa excursão 'num cômodo banco de carruagem puxada por locomotiva possante, vendo pelas janelinhas canaviais e cajueiros, praias e coqueirais, mangues e colinas'. Havia mesmo um Grande Hotel do Cabo, que oferecia aos turistas hospedagem com 'decentes e abundantes iguarias, belo banho, ótimo jardim', tudo isso acompanhado de uma banda militar para os divertimentos da noite". Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/pernambuco/cabo.htm

 

  • O Túnel do Pavão com 151,78m de extensão, fica localizado no município do Cabo de Santo Agostinho/PE, entre as localidades de Mercês e Charneca, é o primeiro Túnel ferroviário do Brasil, construído entre 1858 e 1859, e aberto a circulação de trens em 1859 pela Recife and São Francisco Railway Company, trata-se de um imponente monumento construído ainda do Brasil Imperial, encravado numa verde serra da área rural do município do Cabo de Santo Agostinho/PE, já próximo a divisa com o município de Ipojuca/PE. A distância pela via férrea, do túnel do Pavão a Estação central do Cabo é de aproximadamente 4,5 km. Ainda em 2010 possuía tráfego, quando da reforma da Linha Sul pela FTL Ferrovia Transnordestina Logística S/A. As cheias de 2010, 2011 no entanto deixaram a linha inutilizada em alguns pontos, sem que fosse recuperada posteriormente. Uma curiosidade, o túnel possui, oito cavernas de proteção, escavadas nas paredes, servem de abrigo para o pedestre, se por acaso a pessoa estiver no local e for surpreendida com a chegada de um trem.

 

Para ler mais notícias sobre o túnel do pavão cliqui aqui

Vídeo da 1ª Caminhada "Nos trilhos da história" do MFPE - Projeto Memória Ferroviária de Pernambuco e da APEFE - Associação Pernambucana de Ferreomodelismo e Preservação ferroviária

13ª Expedição (Museu do Trem de Natal)

13ª Expedição

 

Data prevista: A PROGRAMAR

 

Local: Linha do ramal de Bananeiras/PB

 

Localização Geográfica = Latitude: 6°45'44,45"S ; Longitude: 35°37'46,45"O

 

O ramal de Bananeiras teve seu primeiro trecho entregue em 1910 e chegou em Bananeiras somente em 1925. Foram 15 anos para entregar 35 quilômetros, Deveria avançar mais outros 35-40 km para atingir Picuhy, o que jamais aconteceu. Em 1966, o trem deixou de circular pelo ramal. Em 18/04/1970, o ramal foi oficialmente suprimido.

 

Pontos da Trilha:

 

  • Estação Ferroviária de Bananeiras/PB, foi inaugurada em 30/07/1925, A estação de Bananeiras foi inaugurada em 1925 pela Great Western, como ponta de linha do ramal de Bananeiras. A estrada na época se chamava E. F. Independência ao Picuhy, e deveria ligar a estação de Independência (hoje Guarabira), saindo pela estação de Itamataí, na linha Norte da Great Western, à loclidade de Picuhy. Em 1922, o ramal chegava apenas à estação de Manitu e ainda não havia atingido Bananeiras, mas a estação já estava pronta (ver foto abaixo), no ponto mais alto da linha, embora os trilhos ainda não existissem. Eles chegaram em 1925 e a estação foi então aberta. Dali, entretanto, o ramal não passou, nunca chegou ao Picuhy. "Bananeiras foi o maior produtor de café da Paraíba e o segundo do Nordeste. Em 1852, o café de Bananeiras rivalizava em qualidade e aceitação com o de São Paulo. Aqui, produzia-se um milhão de sacas ao ano. O transporte era precário. Fazer o produto chegar aos principais centros consumidores se constituía em ato de heroismo. O trem só chegaria 72 anos depois. Os casarões que ainda existem no centro das áreas urbana e rural são resultado da opulência vivida pela aristocracia rural. O dinheiro do café permitia a construção de palacetes, com ladrilhos importados. O fausto do café acabou em 1923, com a praga Cerococus paraibensis que contaminou as plantações. A cana-de-açúcar, o fumo, o arroz e, posteriormente, o sisal, passaram a figurar como produtos estratégicos da economia regional. O trem chegou a Bananeiras em 22 de setembro de 1922, após a construção do túnel da Serra da Viração, no governo de Solon de Lucena, um ilustre filho da terra. Este homem dizia que 'o trem chegaria a Bananeiras nem que fosse por baixo da terra'. Profecia? Quase. A tecnologia anglo-brasileira teve de perfurar um túnel de 202 m, na pedra maciça, para que o trem atingisse Bananeiras, após passar pela vila de Camucá, a atual Borborema. A linha férrea foi desativada em 1967. A antiga estação de trens foi transformada no Hotel Pousada do Brejo. Não houve modificação arquitetônica externa" (www.bananeiras.pb.gov.br). Ou seja, o trem chegou exatamente quando o café foi dizimado. Em 18/04/1970, o ramal foi suprimido pela RFFSA.

 

  • Túnel Serra da Samambaia - Borborema/PB - O túnel ferroviário localizado em nosso município na Serra de Samambaia, tornou-se também um ponto turístico de Borborema. Fazendo o diferencial por ser uma pedra esculpida, entre 1911/1913 pela Great Western, tem em torno de 52 metros de comprimento. Trata-se do terceiro túnel do mundo e segundo do Brasil a fazer uma curva interna. Também foi o primeiro túnel construído na Paraíba. Foi desativado em 1967. 

 

  • Túnel Ferroviário da Serra da ViraçãoO Túnel da antiga linha férrea do ramal Bananeiras/PB construído na Serra da Viração. A Linha férrea inaugurada em 1925 intitulava-se Estrada de Ferro Independência ao Picuhy, pertencente inicialmente à Great Western do Brasil (1925-1950) e posteriormente à Rede Ferroviária do Nordeste (1950-1970). Trecho desativado em 18/04/1970 pela RFFSA; posteriormente passou por aterramentos e/ou supressão de porções dos trilhos para dar lugar a uma estrada carroçável.

 

  • Cachoeira do Rocador - Situada a 13km do centro de Bananeiras, a cachoeira do roncador (maior da paraíba) já foi motivo de muita polêmica entre os municípios de Pirpirituba, Borborema e Bananeiras quanto a sua localização geográfica. Muita gente acha que a cachoeira pertence ao município de Pirpirituba, pois é através dele que se tem o melhor acesso. Outros imaginam que pertença a Borborema porque é por lá que se tem o outro caminho, um pouco mais complicado principalmente na época das chuvas. O fato é que à margem esquerda do riacho Bananeiras, para quem vem de Pirpirituba, pertence ao município de Borborema e à margem direita ao município de Bananeiras. Explicando melhor, quando atravessamos aquela pequena ponte antes de chegarmos ao restaurante de dona Lurdes já estamos no município de Bananeiras, sendo assim o lado de dentro do roncador é Bananeiras e do lado de fora antes da ponte é Borborema. Polêmicas a parte, o importante é que a cachoeira é um patrimônio nosso e sua preservação é nosso dever. A SUDEMA ( Superintendência de Admnistração do Meio Ambiente) está cuidando para criar uma área de preservação ecológica e com certeza a participação dos três municípios será importante para a implementação de políticas que visem melhorar o acesso e principalmente na promoção de campanhas ambientais visando a preservação para as futuras gerações daquela que com certeza é a maior e mais bela queda d’água da Paraíba.


Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/paraiba/bananeiras.htm
Fonte: http://historiaferroviariaparaibana.blogspot.com.br/2016/03/tunel-da-serra-da-samambaia-borborema.html
Fonte: http://borboremaparaiba.blogspot.com.br/2011/09/o-tunel.html
Fonte: http://wwwgeotrilhas.blogspot.com.br/2011/04/circuito-do-brejo-paraibano-2011-1.html

 

Dicas do GEOTRILHAS/RN 

 

Onde comer

Pousada e Restaurante Estação Antiga
Fone: 83 3367-1339

 

Restaurante do Roncador
Fone: (83) 8745-7044 ou (83) 8745-7035 

 

Onde ficar
Pousada e Restaurante Estação Antiga
Fone: 83 3367-1339

Vídeo de ostado por Jônatas Rodrigues Pereira do Blog História Ferroviária Paraibana

Fonte: http://historiaferroviariaparaibana.blogspot.com.br/2016/03/tunel-da-serra-da-samambaia-borborema.html

14ª Expedição (Museu do Trem de Natal)

14ª Expedição

 

Data prevista: A PROGRAMAR

 

Local: Local: Linha Norte entre as Cidades de Carpina e Paudalho/PE

 

Localização Geográfica = Latitude: 7°50'43,16"S ; Longitude: 35°15'26,87"O

 

Vídeo da  Caminhada realizada pelos integrantes do APEFE - Associação Pernambucana de Ferreomodelismo e Preservação ferroviária enre as cidade de Carpina/PE de Nazaré da Mata/PE pela linha Férrea Tronco Norte.

15ª Expedição (Museu do Trem de Natal)

15ª Expedição

 

Data prevista: A PROGRAMAR

 

Local: Linha do ramal Central de Pernambuco Ipanema / Mimoso / Arcoverde

A cidade de Pesqueira/PE é uma das maiores cidades da Região Agreste de Pernambuco. Fica às margens da rodovia BR-232/PE e à cerca de 213 km do Recife/PE.
É famosa pela aparição de Nossa Senhora, por ter abrigado as então grandiosas fábricas Rosa e Peixe, pelo carnaval dos Caiporas e pelo Castelo.

 

Visita ao local da aparição de Nossa Senhora das Graças

 

Visita ao local da aparição de Nossa Senhora das Graças. Há 80 anos, Cimbres, região localizada no município de Pesqueira, Agreste do estado, se tornaria um dos poucos lugares do mundo a ser investigado como ponto de aparição de Nossa Senhora das Graças. A história sobrenatural é pouco conhecida entre os pernambucanos e teve início quando, em 1936, duas antigas moradoras afirmaram ter visto, no local que hoje é reconhecido como santuário do distrito, Nossa Senhora das Graças próxima a uma pedra. Até o ano seguinte, seriam realizados outros 40 registros, incluindo a formação de uma pequena fonte de água na pedra em que ela teria aparecido, como forma de provar à população a presença da santa. Uma das adolescentes pernambucanos que a teriam visto, inclusive, deve ter processo de beatificação iniciado em 2017.

Fonte: http://curiosamente.diariodepernambuco.com.br/project/o-metro-dos-sonhos-do-pernambucano/

 

O local da aparição fica em uma rocha e para chegar no local é necessário subir uma escadaria, após passar por algumas imagens de santos e um presépio em uma área onde se lê toda a "ave-maria", então ver-se a imagem da santa envolta em uma redoma de vidro e um altar, onde Nossa Senhora das Graças fez as aparições. Fonte: http://desbravandopernambuco.blogspot.com.br/2015/12/pesqueira.html.

 

Mais detalhes sobre a Aparição de Nossa Senhora em Cimbres podem ser lidos em: 

http://aparicoes.leiame.net/brasil/pesqueira.html

 

Visita a Pedra do Dinheiro

 

O caminho até a pedra se dá a partir do povoado Papagaio. A Pedra do Dinheiro é uma formação Rochosa com 30m de altitude, emite um som parecido com o de um sino ao ser tocado por metal ou uma moeda.

 

Ponte Ferroviária da GWBR 

 

Visita a ponte ferroviária da Great Western of Brazil Railway Company (GWBR), ponte trazida e montada em 1910 sobre a supervisão de engenheiros da GWBR.

 

Estação Ferroviária de Ipanema  

 

A estação de Ipanema foi inaugurada em 1910. Foi demolida e hoje resta apenas a plataforma. (Fontes: Luiz Ruben F. de A. Bonfim; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guia Levi, 1932-79; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht).

Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/efcp_pe/ipanema.htm

 

Great Western (1910-1950)

Rede Ferroviária do Nordeste (1950-1975)

RFFSA (1975-1996)

 

Estação Ferroviária de Mimoso

 

Depois de Pesqueira/PE e após Ipanema/PE, seguiremos pela BR-232/PE no sentido Arcoverde/PE, está o Distrito de Mimoso. Visita a estação ferroviária de Mimoso foi inaugurada em 1911 pela GWBR.

Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/efcp_pe/mimoso.htm

 

Great Western (1911-1950)

Rede Ferroviária do Nordeste (1950-1975)

RFFSA (1975-1996)

 

Ponte Ferroviária da GWBR em Mimoso

 

Localizada a um quilômetro e meio da estação ferroviária de Mimoso, transpondo um vale, para isso foi construída uma ponte de 130 m de comprimento em linha reta e 20m de altura. A imponente construção tem uma estrutura de ferro no seu vão apoiada sobre pilares de tijolos de pedra argamassadas. Vídeo do Memória Ferroviária de Pernambuco https://www.youtube.com/watch?v=rKH5Lqxjnbo

 

Estação Ferroviária de Arcoverde

 

A estação de Arcoverde foi inaugurada em 1912, com o nome de Barão do Rio Branco - ou simplesmente Rio Branco, no povoado de Vila Olho D'Água dos Bredos. O Barão do Rio Branco (José Maria da Silva Paranhos Junior) havia falecido três meses antes, no Carnaval de 1912, e certamente por isso a estação ganhou um nome diferente do povoado. Foi ponta de linha da central de Pernambuco desde sua inauguração até 1930, quando foi aberta a estação seguinte, Henrique Dias. A partir de Rio Branco, a estrada passou a tomar o rumo nordeste, no sentido da Paraíba. Em 1943, ela e o município, que o era desde 1928, passaram a se chamar Arcoverde. A estação, desativada desde princípios dos anos 1980.

Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/efcp_pe/arcoverde.htm

 

Great Western (1912-1950)

Rede Ferroviária do Nordeste (1950-1975)

RFFSA (1975-1996)

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